Nos primeiros tempos da minha passagem pela universidade conheci uma daquelas pessoas que podemos contar pelos dedos. Singular, inteligente e conhecedor. É poeta. Aqui deixo um seu poema de um livro intitulado "A Hora Perdida":
Acabei de ler um pequeno livro mas rico em informação. Chama-se "Salomão O Elefante Diplomata" de Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas.
Para quem gosta de factos curiosos da história este é um livro bem interessante.
sábado, 29 de novembro de 2008
A tempestade tem sido forte e não deixa muito espaço para pensar noutras coisas... no entretanto li "A Viagem do Elefante" do José Saramago. Uma história do humano com um elefante como testemunha.
Esta revista é fantástica. Para além de artigos sempre interessantes, tem também sugestões para serem utilizadas na sala de aula.
Na edição do mês de Agosto apresenta um artigo sobre a polémica de se comparar a teoria criacionista com a teoria da evolução, arrogando-se a primeira de ter uma base tão científica como a segunda. Actualmente, os defensores dessas pseudo-teoria científicas chamam-lhe "desenho inteligente".
Como é possível que países como a Itália tenha retirado dos currículos a teoria da evolução...
Este povo da América do Sul tem uma concepção do tempo invertida em relação aos ocidentais. Para eles o passado está para a frente e o futuro nas suas costas. Descobri-os na La Recherche de Setembro de 2008, n.º 422. Podem ler alguma coisa deste povo neste endereço http://en.wikipedia.org/wiki/Aymara_language (com as devidas cautelas em relação à wikipédia) e na revista citada. Uma gente a descobrir.
O space shuttle Atlantis está prestes a ir reparar o telescópio espacial Hubble. É estranho, mas tenho por esta máquina alguns sentimentos mais apropriados para humanos. Sinto empatia por este telescópio que permanece sozinho em órbita e nos fornrce imagens e informações.
Descobri hoje esta banda e fiquei completamente preso a esta voz e piano. Melancolia transbordante.
Eis a letra desta canção.
The Lake
In youth's spring, it was my lot To haunt of the wide earth a spot To which I could not love the less So lovely was the loneliness Of a wild lake, with black rock bound And the tall trees that towered around
But when the night had thrown her pall Upon that spot as upon all And the wind would pass me by In its stilly melody
My infant spirit would awake To the terror of the lone lake My infant spirit would awake To the terror of the lone lake
Yet that terror was not fright But a tremulous delight And a feeling undefined Springing from a darkened mind Death was in that poisoned wave And in its gulf a fitting grave or him who thence could solace bring To his dark imagining hose wildering thought could even make An Eden of that dim lake
But when the night had thrown her pall Upon that spot as upon all And the wind would pass me by In its stilly melody
My infant spirit would awake To the terror of the lone lake My infant spirit would awake To the terror of the lone lake
Springing from a darkened mind So lovely was the loneliness In youth's spring, it was my lot In its stilly melody An Eden of that dim lake An Eden of that dim lake Lone, lone, lonely...
Jordi Savall tem vindo a organizar e a dirigir cds temáticos espantosos. O último que comprei é sobre S. Francisco Xavier e a sua vida com os navegadores portugueses.
Esta é a capa do CD livro. Imperdível.
Esta música não é deste CD mas é um bom exemplo do que podem encontrar no mesmo. Savall convida artistas que representem os vários locais onde se passa a sua narrativa. Neste caso temos Hiroyuki Koimuma, Ichiro Seki, Yukio Tanaka, Prabhu Edouard, Ken Zuckerman e Montserrat Figueras.
Ian Curtis escreveu em 1980 esta frase "Ver assassinos em massa numa escala que nunca viram". Fez uma canção poderosa. Um clássico. Vemos pessoas a morrer em massa... que podemos fazer? Aviões, atentados, guerras, desastres naturais, carros. Tudo contribui para matar aos milhares e pagamos para ver. A nossa Terra uma tenda de atrocidades.
"Atrocity Exhibition"
Asylums with doors open wide,
Where people had paid to see inside,
For entertainment they watch his body twist
Behind his eyes he says, 'I still exist.
'This is the way, step inside.This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
In arenas he kills for a prize,
Wins a minute to add to his life.
But the sickness is drowned by cries for more,
Pray to God, make it quick, watch him fall.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
You'll see the horrors of a faraway place,
Meet the architects of law face to face.
See mass murder on a scale you've never seen,
And all the ones who try hard to succeed.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
And I picked on the whims of a thousand or more,
Still pursuing the path that's been buried for years,
All the dead wood from jungles and cities on fire,
Can't replace or relate, can't release or repair,
Take my hand and I'll show you what was and will be.
Estátua no Templo de Karnak - Luxor - Egipto - Agosto 2008
Estive há pouco neste país extraordinário e deixo aqui um poema do antigo Egipto que poderia ter sido escrito por esta mulher.
Poema que poderá ter sido escrito entre 1567 e 1085, a.C.
Hora de refeição: tempo de tu partires?
Temo que o estômago seja a tua única amante!
Para quê a pressa? Porquê ir comprar roupa
a uma hora destas? Porquê inquietares-te, meu amor,
São finas as cobertas da minha cama.
Tens sede?
Toma o meu seio,
Exuberante.
in, Poemas de Amor do Antigo Egipto (Assírio & Alvim)
Remember a day, uma canção muiyo apropriada, escrita há 40 anos por Richard Wright para os Pink Floyd. Lembraremos muitos dias. Partiu para parte incerta no dia 15 deste mês.
O paraíso do liberalismo sem regra, o reino do capitalismo sem regulação, anda a "privatizar" umas empresas... No dia 19 de Setembro saiu um comentário no Público de um colunista do The Washington Post, Steven Pearlstein que ilustra bem o que se está a passar neste mundo de uma via só...
Estes vampiros estiveram na Casa da Música no fim de Maio. Já não arranjei bilhetes. Não os vi mas consegui ouvi-los.
Johanna drove slowly into the city The Hudson River all filled with snow She spied the ring on His Honor's fingerOh-oh-oh
A thousand years in one piece of silver She took it from his lilywhite hand Showed no fear – she'd seen the thing In the Young Men's Wing at Sloan-Kettering
Look outside at the raincoats coming, say OH
His Honor drove southward seeking exotica Down to the Pueblo huts of New Mexico Cut his teeth on turquoise harmonicas Oh-oh-oh
I saw Johanna down in the subway She took an apartment in Washington Heights Half of the ring lies here with me But the other half's at the bottom of the sea
